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Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação são prorrogadas até o dia 21 de outubro

A cobertura vacinal contra a poliomielite na Unidade Regional de Saúde de Leopoldina está em 68,4%. A meta é de 93,02%


As campanhas nacionais de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação foram prorrogadas até o dia 21/10. O novo prazo, divulgado nesta terça-feira (4/10) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) que é de 95% do público elegível na campanha contra a pólio.


O secretário Fábio Baccheretti afirmou que essa estratégia será fundamental para que o Estado e as prefeituras consigam traçar estratégias efetivas para melhorar os índices de vacinação nos territórios. “Sensibilização dos profissionais, busca ativa das pessoas que não tomaram a vacina, acompanhamento rotineiro junto aos municípios, especialmente aqueles que não conseguiram atingir a meta, são algumas das ações que vamos promover para impedir a volta desse vírus tão devastador”, disse.


Até o momento, o estado alcançou uma cobertura de 74,23% contra a poliomielite e, na Multivacinação, 795.048 doses aplicadas em crianças e adolescentes.


Contra a poliomielite, devem ser imunizadas as crianças na faixa etária de 1 a 4 anos 11 meses e 29 dias. As crianças com o esquema básico de vacinação completo com três doses da Vacina Injetável Poliomielite (VIP), devem ser imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).


De acordo com dados do Painel do Ministério da Saúde, em Minas Gerais, 1.045.371 crianças devem receber a vacina contra a pólio. Até esta terça-feira (04/10), foram aplicadas 775.958 doses.



Já a Campanha Nacional de Multivacinação é destinada a crianças e adolescentes com até 14 anos, que ainda não estão vacinados ou que estejam com esquemas vacinais incompletos.


A Coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Gusmão, lembra que as ocorrências de casos de poliomielite em outros países acendem um alerta para uma possível situação de emergência para a doença e, por isso, as ações de medidas de controle são extremamente necessárias.


“A poliomielite permanece como uma prioridade política, nacional e internacional de saúde pública e sua erradicação só será possível com esforços conjuntos contra as doenças imunopreveníveis, além de buscarmos manter altas coberturas vacinais”, destacou.

Ainda segundo a coordenadora, o último caso confirmado no Brasil foi em 1989 e o que impediu a ocorrência da doença foi justamente as altas coberturas vacinais.


As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do estado. Pais ou responsáveis devem procurar o serviço de referência para que a equipe da sala de vacina oriente sobre as doses que devem ser aplicadas.


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