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Semana da Luta Antimanicomial mobiliza municípios da Regional de Saúde de Leopoldina

  • jornalzonadamataon
  • 22 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Entre os dias 13 a 18/5, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina acompanhou e participou do Movimento da Luta Antimanicomial fomentado pelos sete Centros de Atenção Psicossocial (Caps) nos municípios de Além Paraíba, Astolfo Dutra, Cataguases, Leopoldina, Palma e Pirapetinga.


O movimento comemora o processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira, um marco na história brasileira que recolocou a noção de cidadania nas práticas de atenção à saúde voltadas para as pessoas com sofrimento mental. A partir de uma rede substitutiva para o cuidado em saúde mental, ancorado na garantia de direitos, de forma inclusiva e plural, os territórios da região de saúde de Leopoldina ocuparam a cidade, apresentando eventos que reafirmaram o cuidado em liberdade como lema a ser seguido.


Ao longo da semana foram realizados diversos passeios culturais, como idas ao cinema, lanchonete, churrascos, piqueniques, blitz educativas e exposição de produtos confeccionados pelos próprios usuários. Além disso, aconteceram momentos especiais de diálogo, como o Seminário “A rede que apoia e se apoia”, no município de Leopoldina, e a Conferência da Luta Antimanicomial “Libertamos as mentes, fechamos as portas”, no município de Além Paraíba, com a presença especial da jornalista Daniela Arbex, escritora do livro Holocausto Brasileiro.

A referência técnica em Saúde Mental da GRS Leopoldina, Fernanda de Oliveira Guimarães, trouxe à tona a importância da reflexão da Reforma Psiquiátrica Brasileira em sua participação na conferência e no seminário. Ela destacou três pontos - o que era almejado, o que já foi conquistado e o as pretensões futuras -, ressaltando que o trabalho é realizado sempre em defesa de uma sociedade que se interesse mais pelas pessoas, que cuide do sujeito e acompanhe as suas escolhas.



“É muito importante aproveitar esses momentos de diálogos para reconhecer o quanto a nossa rede está viva, pois apesar dos desafios para conquistá-la e implementá-la, precisamos nos debruçar em um trabalho técnico, clínico e orientado para atender demandas sociais tão complexas”, pontuou Fernanda Guimarães.


Por Gerência Regional de Saúde Leopoldina / Fotos: Waldinéia Siervi, Iran de Oliveira, Isadora de Paula, Patrícia Costa e Fernanda Guimarães

 

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