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El Niño x onda de frio de julho 2019


A intensa onda de frio que passou pelo Brasil nos primeiros dias de julho de 2019 gelou o país de norte a sul e literalmente congelou áreas do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste.

O frio extremo deixou uma pergunta no ar: se o inverno de 2019 é com El Niño, como explicar estes dias congelantes?

No primeiro alerta lançado pela Climatempo sobre esta forte massa de ar polar, no final de junho, foi comentando que a chegada desta onda de frio estava de acordo com a previsão climática feita pela Climatempo.

Comentou-se também que todo o frio do inverno de 2019 ficaria concentrado em julho e que a previsão deste resfriamento extremamente forte na primeira semana de julho não mudaria a expectativa de que o inverno de 2019 terá poucos eventos de frio e é sob a influência de um El Niño fraco.

El Niño dificulta a chegada do ar polar ao Brasil. Estas massas de ar muito frias demoram a chegar América do Sul em anos de El Nino. O que normalmente ocorre são massas menores e com menos intensidade.

A meteorologista Patricia Madeira, especialista em análise climática da Climatempo observa: “A influência do El Niño não impede a eventual entrada de massas fortes, principalmente porque o fenômeno este ano é fraco. Mas em média, as temperaturas vão ficar acima do normal quando fizermos a conta final no fim deste inverno. Se fosse um inverno com La Niña, o frio iria ficar por mais tempo”.

Pode esfriar mais neste inverno? O inverno de 2019 continua até o dia 23 de setembro, mas o que se pode realmente chamar de frio já passou. Não há mais expectativa de outra onda de frio intensa como esta ainda em julho e nem no restante do inverno de 2019.

Outras massas de ar frio de origem polar ainda vão passar sobre o Brasil até o fim do inverno de 2019, mas nada que poderá será comparável a intensidade e a abrangência da onda de frio do começo de julho.

As próximas massas de frio até o fim de julho poderão causar até causar alguma temperatura negativa nas áreas mais elevadas da Região Sul, mas devem chegar fracas ao Sudeste e pouco vão atingir o Centro-Oeste.

Se ocorrer alguma geada no Sudeste ainda em julho, será só em áreas de baixada, em pequenas regiões, nas áreas serranas. Não há mais expectativa de frio para geada em Mato Grosso do Sul.

Em agosto, a atmosfera vai esquentar e é a secura e o calor que vão ser manchetes no país.

Fonte: Climatempo.

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