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Sem dinheiro para o carnaval: a conversa mais fiada que existe!


Faltando duas semanas para o Carnaval, o país começa a entrar em ritmo de festa. A Globeleza já está sambando nas telas e, mesmo o mundo político começa a perder interesse. A nossa maior festa é tratada de formas diferentes, Brasil afora. Nas grandes capitais como Rio, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte ela virou um grande negócio, que enche a rede hoteleira, bares e restaurantes e faz a alegria dos taxistas que passam o tempo transportando o povo apegado ao álcool e a folia. Os números da festa são de impressionar, só em São Paulo foram computados quase cinco milhões de foliões diários, espalhados por centenas de eventos cidade afora. Os números de faturamento são enormes, estima-se que só em bebidas e hospedagem São Paulo faturou mais de dois bilhões de reais nos quatro dias de festa. Um tremendo negócio em meio a uma recessão econômica que lutamos para deixar para trás.


Enquanto muitas cidades transformaram o carnaval em um excelente negócio, outras preferiram tratar a festa como algo dispensável e inútil. O caso de Leopoldina é um grande exemplo. Todos os anos o Prefeito vem a público dizer que não fará investimentos no Carnaval e que aplicará os recursos na saúde. A conversa mais fiada que existe. Cidades que investem no carnaval como negócio, não despejam dinheiro em blocos ou Escolas de samba, elas tão somente, montam uma logística de limpeza urbana e definição de locais para a festa com som e iluminação e isso convenhamos não é investimento, é tão somente realocação de serviços cotidianos. Esses Prefeitos, ao ignorarem o carnaval, privam a cidade de oportunidades de ganho com a festa, tomado uma atitude populista, escorada no péssimo serviço de saúde, que nos deixa sem saber se é descaso com as atividades econômicas da cidade ou preguiça de trabalhar no Carnaval, afinal são quase uma semana de praia. E a Câmara de Vereadores?

Finge que não é com ela.

por Sérgio Benatti.

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