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Cancelar apenas o Carnaval de rua e manter as festas privadas é hipocrisia

E para fazer a política ‘populista” com o funcionalismo público antecipou para o dia 25 – véspera do feriadão, o pagamento do mês.


Um decreto publicado pela Prefeitura ás vésperas da realização das festividades de momo no município de Leopoldina pegou todos de surpresa. Após vários barzinhos e alguns blocos da cidade já terem divulgados suas programações para o feriadão de carnaval, foram obrigados a cancelaram as suas festividades, colocando diversos profissionais da música sem ter qual atitude tomar.


O carnaval é uma festa popular, que envolve muitos fatores e pessoas de várias camadas sociais, tem custo, gera emprego para milhares de pessoas de classe baixa, tanto direta, quanto indiretamente (vendedores ambulantes de comidas, bebidas e souvenires), além de grandes arrecadações ao país e seus entes federativo


No Brasil, pelo menos 24 capitais cancelaram as festividades de rua. Apesar disso, as festas privadas estão ocorrendo normalmente. O cancelamento do desfile, shows e eventos em bares da cidade e a liberação dos eventos em espaços particulares e fechados, é hipocrisia.


“Eu acho uma grande hipocrisia, um populismo desnaturalizado. Os eventos fechados são mais perigosos que os demais eventos em lugares abertos e arejados. O governo municipal deixou os profissionais da cultura abandonados” ressalta um produtor musical.


Paralelamente a isto, o prefeito municipal Pedro Augusto Junqueira Ferraz decretou ponto facultativo nas repartições públicas até quarta-feira ao meio dia. Com certeza, ele deve achar que todos ficarão dentro de suas casas com medo de serem infectados com a variante Omicron – a dona da bola da vez.


E para fazer a política ‘populista” com o funcionalismo público antecipou para o dia 25 – véspera do feriadão, o pagamento do mês.


Como é que um prefeito municipal decreta o fim do Carnaval de forma unilateral, não escuta ninguém, não escutou os produtores culturais, decreta unilateralmente o cancelamento do Carnaval? Ninguém está defendendo carnaval sem nenhum controle sanitário, nada disso. Não dialoga com setor nenhum e não faz nada para tentar amenizar, apesar de ter condições. É perversidade mesmo.


Então nós temos que entender que os músicos são profissionais do Carnaval. Está passando da hora de ficar aceitando somente discurso falacioso, que tenta criar confusão na mentalidade das pessoas.


Se, realmente queremos mudar algo neste mundo, devemos começar por nós mesmos — e só seremos capazes de fazer isso quando conseguirmos ser sinceros conosco!

Aguardaremos a próxima!

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