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49 veículos, 30 cavalos e 18 imóveis: veja lista de bens sequestrados

A Operação 'Sepulcro Caiado' foi desencadeada em conjunto pelas polícias Civil e Militar. O delegado Rômulo Segantini revelou que as investigações foram iniciadas em 2021 e apuraram que as empresas eram usadas para lavar dinheiro do tráfico.

Uma grande operação contra a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas foi desencadeada nesta quarta-feira (23) nos quatro estados da região sudeste do Brasil.

Em Minas Gerais, foram 30 pessoas presas, e, em São Paulo, uma, além de diversos bens sequestrados.

No balanço divulgado pela Polícia Civil, que atuou de forma conjunta com a Polícia Militar (PM), a Operação “Sepulcro Caiado” resultou no sequestro judicial de:

49 veículos; 14 imóveis; 30 cavalos de raça

Além disso, a operação ainda realizou o bloqueio de ativos financeiros no valor de 3,5 bilhões.


A ação foi realizada simultaneamente por cerca de 500 policiais civis, militares e penais em Juiz de Fora, Lima Duarte, Divinópolis, Cariacica (ES), e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Dos 31 mandados cumpridos, 28 foram em Juiz de Fora, um em Lima Duarte, um em Divinópolis e um São Paulo.

O delegado responsável pela operação, Rômulo Segantini, revelou que as investigações foram iniciadas em 2021 e apuraram que as empresas eram usadas para lavar dinheiro do tráfico.


Entre as empresas, estão bares, restaurantes, açougues e distribuidoras de bebidas situadas em diferentes regiões de Juiz de Fora. A investigação apontou que o Bairro Vila Ideal, na Zona Norte, concentrou a maior movimentação do tráfico de drogas. Os bairros Furtado de Menezes, Poço Rico, Granbery e Olavo Costa também tiveram empresas entre os alvos.


Uma empresa instalada no Espírito Santo também está entre as investigadas. A apuração constatou uma movimentação de valores de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. O grupo ainda mantinha ligações com tráfico de drogas em outros estados e as organizações criminosas também atuavam no roubo e clonagem de veículos.


O delegado explicou na coletiva de imprensa que como o caso ainda está em investigação, no momento não serão repassados os nomes das empresas e dos investigados, bem como a descrição detalhada dos bens sequestrados ou apreendidos.

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